O programa português para atrair nómadas digitais, lançado em outubro de 2022, atingiu o seu primeiro ano com um balanço positivo. Ao todo, foram concedidos 2600 vistos especiais a trabalhadores de fora da União Europeia e do espaço Schengen que desejam trabalhar remotamente a partir do território português.
Os principais países de origem dos nómadas digitais em Portugal são os Estados Unidos da América, o Brasil e o Reino Unido. Estes países representam, respetivamente, 42%, 24% e 12% do total de vistos concedidos.
O visto está disponível em duas modalidades: uma de residência temporária, válida por dois anos e renovável por mais três, que implica uma entrevista no Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF) ao fim de quatro meses; e outra de estada temporária, válida por um ano e prolongável por igual período, que não requer entrevista no SEF nem conta para pedir a cidadania.
Os programas de nómadas digitais têm como principal objetivo contribuir para o desenvolvimento económico do país, atraindo talento e inovação.